Leniel Borel de Almeida Júnior, pai do menino Henry Borel Medeiros, de apenas quatro anos, fez um desabafo durante entrevista, ao falar sobre Monique e o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, mãe e padrasto da criança, que estão presos desde o dia 8 de abril, acusados de envolvimento na morte. As informações são do portal Metrópoles.
Conversa mostra que Henry tremia e vomitava ao ver Jairinho
"Faz outro filho”, disse Dr. Jairinho ao pai de Henry
Para o engenheiro, Jairinho é "não é maluco, não. É um psicopata lúcido". Segundo ele, as denúncias de outras ex-namoradas e mulheres reforçam que "o cara tem prazer em agredir mulheres e crianças". Leniel também não isentou Monique da obrigação de proteger Henry.
Leniel relembrou que no hospital, após a morte do filho, Jairinho disse para que eles virassem a página. "Bora Monique, vamos para casa. Vamos virar essa página. Vida que segue. Vocês fazem outro filho", teria sido o parlamentar, ao pai de Henry.
O pai lembra que Henry chegou a reclamar que Jairinho o machucava. "Ele disse que Jairo dava abraço muito forte nele" e que a mãe havia justificado que havia sido sonho. "Leniel, isso foi sonho. Isso não existe", teria dito ela.
Para Leniel, Jairinho é um "assassino", que poderia ter matado os filhos das outras mulheres com quem se relacionou. Para ele, "esse modo de tortura, de agressão que ele faz é para matar".
Dr. Jairinho e mãe de Henry são presos pela morte do menino
Dr. Jairinho foi a aniversário horas após morte de Henry
O engenheiro lamenta que o pior tenha acontecido com o seu filho, para que tirasse "um psicopata da sociedade". Para Leniel, Jairinho "não tem remorso algum. Você vê pelo semblante, pela cara e pelas coisas que estavam acontecendo".
Leniel também criticou a postura de Monique, que segundo ele, há mensagens que comprovam que ela sabia das agressões sofridas pelo filho. O engenheiro contou ainda que Monique alegou que havia saído da academia para cuidar do filho. "Eu durmo com ele. Muitas vezes o Jairo nem vê o Henry, porque chega tarde da Câmara. Se eu souber de alguma coisa, Leniel, eu mato ele", teria dito Monique, ao pai de Henry.
O pai de Henry finaliza dizendo que não deseja a morte do casal, mas que a "Justiça seja feita, e principalmente, a Justiça de Deus, que é perfeita Para todos os envolvidos que não salvaram meu filho, que não me falaram do que estava acontecendo, que desacreditaram o Henry, que tenham a justiça de Deus. Levaram a minha paz".
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