A busca por uma corpo perfeito está fazendo homens e mulheres recorrerem a mesa de cirurgia em busca de lipoaspiração, rinoplastia ou implante de silicone entre outros. A pressão estética, cada vez mais presente no dia a dia, faz com que muitos procurem o mercado clandestino e a escolha pode ser perigoso e levar muitos pacientes à morte.
Foi o caso de Ronilza Johnson, de 46 anos, que morreu no último sábado (01), após ter complicações por causa de uma cirurgia para aumentar o bumbum em uma clínica clandestina de Anápolis, em Goiás. A vítima estava internada no Hospital Municipal desde 27 de março e não resistiu.
De acordo com as investigação, o biomédico responsável pelo procedimento se apresentou para Ronilza como médico e contou com a ajuda de um estudante de Medicina para fazer as intervenções nas nádegas, rosto e outras partes do corpo da vítima.
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A delegada responsável pelo caso, Cynthia Alves Costa, afirmou que os suspeitos podem responder por lesão corporal seguida de morte, além de exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica.
Segundo a delegada, o biomédico Lucas Santana utilizou polimetilmetacrilato para fazer o preenchimento. O produto conhecido como PMMA, não é indicado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia para este procedimento.
Ainda segundo a autoridade, o uso do PMMA causou infecções graves no corpo da mulher, que depois necrosaram e viraram feridas. Depois de passar mal e precisar procurar atendimento médico, Ronilza denunciou os suspeitos.
“O procedimento foi feito de forma ilegal, o que já foi verificado. Ela passou mal uma semana depois e vizinhos chamaram uma ambulância”, disse a delegada Cynthia a imprensa local.
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