Uma operação da Polícia Civil na comunidade do Jacarezinho, na zona norte carioca, nesta quinta (6), acabou com 25 mortos, que segundo, a Ordem dos Advogados do Brasil foi a ação mais letal da história do Rio de Janeiro.
Segundo os moradores, a polícia entrou nas casas e que não houve resistência, muitos se entregaram e mesmo assim foram assassinadas.
O policial identificado como, André Leonardo de Mello Frias, também foi morto durante a troca de tiros com os bandidos, ele atuava na Dcod (Delegacia de Combate às Drogas). A Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ acompanha as famílias dos mortos.
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A advogada Patrícia Félix, integrante da comissão, identificou na manhã desta sexta-feira (07) 16 famílias que aguardavam para fazer o reconhecimento dos corpos no Instituto Médico Legal (IML), na região central do Rio.
As vítimas com idades entre 18 a 41 anos foram identificadas. São eles:
Carlos Ivan Avelino da Costa Junior, 32 anos
Cleiton da Silva de Freitas Lima, 27 anos
Francisco Fabio Dias Araújo Chaves, 25 anos
Jhonatan Araújo da Silva, 18 anos
John Jefferson Mendes Rufino da Silva, 30 anos
Jonas do Carmo, 31 anos
Isaac Pinheiro de Oliveira, 22 anos
Márcio Manoel da Silva, 41 anos
Marlon Santana de Araújo, 23 anos
Maurício Ferreira da Silva, 27 anos
Natan Oliveira de Almeida, 21 anos
Rai Barreto de Araujo, 19 anos
Richard Gabriel da Silva Ferreira, 23 anos
Rômulo Oliveira Lucio, 20 anos
Toni da Conceição, 30 anos
Wagner Luis de Magalhães Fagundes, 38 anos.
A OAB vai auxiliar juridicamente as famílias, acompanhar a investigação e já entrou com um pedido para que fotos sejam tiradas dos corpos, para auxiliar numa possível perícia independente. Patrícia Félix ressaltou ainda que "a pobreza não pode ser criminalizada" e cita indícios de execução.
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