O biólogo e ex-professor Luis Felipe Manvailer foi condenado nesta segunda-feira (10), após mais de sete dias de julgamento, pela morte da advogada Tatiane Spitzner, que repercutiu nacionalmente em 2018.
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O júri popular começou no dia 4 de maio e contou com uma série de depoimentos. Ao fim de uma semana, Luis foi condenado a uma pena de 31 anos, nove meses e 18 dias de reclusão em regime fechado por homicídio qualificado (feminicídio, meio cruel e motivo fútil) e fraude processual (por ter removido o corpo da vítima do local da queda e limpado vestígios de sangue deixados no elevador).
Luis Felipe foi preso em 2018 e está detido há dois anos e nove meses, que serão diminuídos de sua pena final. Por danos morais, o juiz também fixou o pagamento de uma multa de R$ 100 mil aos familiares de Tatiane Spitzner.
A decisão cabe recurso.
ENTENDA O CRIME
A advogada Tatiane Spitzner, de 29 anos, foi encontrada morta na madrugada de 22 de julho de 2018, após cair do 4º andar de um prédio em Guarapuava. A Polícia Civil do estado investigou o caso como suspeita de feminicídio.
Imagens de câmeras de segurança do prédio mostram agressões de Luis Felipe contra a advogada. As gravações registraram momentos antes da queda de Tatiane. Os dois chegam ao local de carro. Segundo a polícia, ainda dentro do veículo, o réu comete agressões contra a esposa.
Ainda de acordo com as diligências policiais, Luis Felipe retira Tatiane do carro, ainda sob agressões. O casal entra no prédio. A advogada corre para o elevador a fim de, segundo a polícia, tentar fugir.
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