A cada 8 minutos, uma mulher é estuprada no Brasil. Em 2020, mais de 66.100 boletins de ocorrência de estupro e estupro de vulnerável registrados em delegacias de polícia, segundo dados da 14ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Em 85,7% dos casos, a vítima é do sexo feminino.
E, no Distrito Federal, pelo menos cinco mulheres reconheceram um homem de 45 anos, que se passava por Sugar Daddy”, como autor de estupros que estavam sendo cometidos na região.
O acusado fingia ser milionários, seduzia as vítimas e depois praticava o abuso sexual em motéis da capital. Os crimes começaram a serem realizados em meados do ano passado e seguiram até maio deste ano, nas regiões da Candanglândia, de São Sebastião, de Taguatinga, de Planaltina, do Plano Piloto e do Gama.
De acordo com informações do Metrópoles, o falso Sugar Daddy estava desempregado e morava com a mãe, em Goiânia (GO), mas se passava por empresário bem sucedido para enganar as vítimas.
Para atrair as mulheres que se apresentavam como “Sugar Babies” no site de relacionamento sugar “Meu Patrocínio”, ele usava um esportivo da BMW e um SUV da Honda.
O homem, que selecionava vítimas na faixa de 21 anos, prometia um relacionamento de ostentação e com retorno financeiro para as vítimas. Depois, marcava encontros com elas em um motel, onde mantinha relação sexual vaginal consentida, mas as obrigava, mediante violência, a manter coito anal. Ele ainda filmava os atos. Dias depois, ligava para as vítimas exigindo que fizessem chamada de vídeo com atos libidinosos. Caso contrário, divulgaria as imagens.
Ele foi preso preventivamente e encontra-se à disposição da Justiça.
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