Após ameaças de morte, a vereadora de Niterói, no Rio de Janeiro, Benny Briolly (PSOL), anunciou na quinta-feira (13) que precisou deixar o Brasil. Por meio de nota publicada nas redes sociais dela, Benny diz que a decisão de retirá-la do país para proteger sua integridade física foi tomada pelo seu partido, o PSOL.
“Para assegurar sua vida, o Psol precisou tomar uma medida drástica de tirar Benny do país. O que é absurdo e incompatível com o Estado democrático”, diz a nota. O comunicado cita diversas situações de violência contra a parlamentar, incluindo a divulgação de um e-mail com o endereço dela com mensagem exigindo sua renúncia e prometendo matá-la, caso permanecesse no cargo.
Esta não é a primeira vez que a parlamentar recebe ameaças. Em março, ela chegou a acusar o colega de Câmara Douglas Gomes (PTC-RJ) de agressões verbais.
“Hoje fui agredida com transfobia, racismo e quase fisicamente pelo vereador fascista Douglas Gomes, que foi segurado pelos meus companheiros de bancada para que não me encostasse. Foi horrível e doloroso!”, disse ela.
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No comunicado de Benny Briolly, é informado que a “Mandata já comunicou, informou e oficiou várias instâncias do Estado brasileiro sobre a grave situação. Mas até o momento não foram tomadas medidas que protejam sua vida e seus direitos políticos”, e que por isso a parlamentar precisou sair do país.
Benny seguirá acompanhando as sessões plenárias da Câmara Municipal de Niterói, que estão sendo virtuais, por conta da pandemia do novo coronavírus.
CONFIRA O COMUNICADO NA ÍNTEGRA!
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