Uma gestação conduzida sem ninguém saber e a vergonha pelo nascimento da criança fizeram com que a jovem Isabella Freire, de 24 anos, cometesse um crime bárbaro. Os relatos colhidos pela Polícia Civil, após a prisão da jovem, mostram detalhes trágicos do desespero da mãe e do recém-nascido momentos antes do crime.
Em depoimento à Polícia Civil, Isabella contou como foram os dois dias que passou com o filho recém-nascido, antes de jogá-lo em um terreno baldio do Residencial das Cerejeiras, em Anápolis, no Estado de Goiás.
Mãe e filho receberam alta da Santa Casa de Misericórdias no último sábado (08), e Isabella alega ter colocado o bebê no carro e dado várias voltas pela cidade sem saber o que fazer com ele. A jovem relatou aos policiais que até tentou amamentar o bebê, mas desistiu após o recém-nascido adormecer. Foi quando a suspeita afirma ter decidido enrolar o recém-nascido em um cobertor e colocá-lo no chão de um dos quartos da casa.
O bebê teria permanecido no local durante os dois dias seguintes, sem receber nenhum tipo de alimentação por parte de Isabella. Na segunda feira (10), pela manhã, ela pegou a criança no colo e colocou dentro de uma caixa . A jovem levou a caixa para o banco traseiro do carro, que pertence à mãe dela. A mulher estava viajando.
Para a policia, a acusada sustentou que, quando colocou a caixa com o bebê dentro do carro, ainda não sabia o que fazer, mas que estava desesperada porque ninguém podia saber da gravidez. Mais uma vez, ela deu voltas pela cidade.
Ao encontrar um lote murado no Residencial Cerejeiras, levou o bebê para os fundos do terreno. Ela alega não saber se a criança estava viva ou morta naquele instante, porque não abriu a caixa para vê-lo pela última vez.
Ela jogou o álcool sobre a caixa em que o bebê estava e usou um isqueiro para iniciar as chamas. Isabella só foi embora do local quando viu que a caixa estava incendiada.
O crime só foi descoberto porque um cachorro encontrou o corpo carbonizado do bebê e o arrastou para perto de uma lixeira, onde foi encontrado por moradores do bairro, que acionaram a polícia.
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