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LUCRANDO NA DESGRAÇA

Laudos falsos de comorbidade são vendidos na internet

As negociações são feitas nos centros das grandes capitais, principalmelmente através de aplicativos de conversas.

Imagem ilustrativa da notícia Laudos falsos de comorbidade são vendidos na internet camera Reprodução Instagram

Dizem que o problema da corrupção é algo endêmico no país e o brasileiro vem se esforçando a cada dia para comprovar isso. Mesmo em um dos períodos mais difíceis da história do Brasil, há gente tentando um “jeitinho” para lucrar em cima da desgraça alheia.

Com o início da vacinação contra o covid-19 em todo o país, as ofertas de atestados médicos falsificados se proliferam pelo país. O falso atestado indica que o paciente (comprador) possui alguma comorbidade, permitindo assim que ele fure a fila e se imunize indevidamente a frente de milhares de outras pessoas.

O portal Metrópoles, do Distrito Federal, acompanhou esse comércio ilegal e conseguiu flagrar vendas de laudos falsos de comorbidades a valores que variam entre R$ 20 e R$ 250.

As negociações são feitas nos centros das grandes capitais, principalmelmente através de aplicativos de conversas. Com o avanço dos esquemas e a grave interferência no Plano Nacional de Imunização (PNI), conselhos regionais de medicina (CRMs), Ministério Público (MP) e polícias do país se mobilizam para investigar as denúncias de fraudes.

Foram encontrados vários perfis que vendem falsos atestados médicos no Facebook. O comprador tem direito a um atestado personalizado, com nome, cidade e a falsa comorbidade do paciente; endereço e logo do hospital onde teria sido realizado o exame; e até o carimbo de uma médica, com registro no Conselho Regional de Medicina ativo desde 2007.

A assinatura deve ser forjada à caneta, pelo próprio “paciente”, após imprimir o laudo, segundo a orientação do vendedor. “Vc q escolhe”, disse o comprador, após ser questionado sobre qual comorbidade poderia se colocar no falso atestado. Em seguida, ele manda o exemplo de um documento produzido. “A clinica ou hospital vc tbm escolhe. Na hora vc so me passa os dados”, prosseguiu o homem. A grafia foi mantida como nas mensagens trocadas entre comprador e fornecedor.

O portal de notícias conseguiu negociar um atestado falso e expôs todos os processos. Confira a troca de mensagens com o criminoso:

O advogado criminalista David Metzker explicou que a pessoa que compra atestado médico adulterado poderá incorrer no crime de uso de documento falso, previsto no artigo 304 do CP. A pessoa que edita e produz o laudo, como fez José Fabio, poderá responder por crime de falsificação de documento particular, previsto no artigo 298, com pena de 1 a 5 anos. “Caso o documento seja verdadeiro em sua forma, mas as informações, falsas, o crime será de falsidade ideológica”, prosseguiu o especialista.

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