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DESOVADAS

Amazonenses desaparecidas são encontradas em cova em SP

Júlia Renata Garcia Rafael e Claudia Cristina foram reconhecidas por familiares. Corpos vão para o Amazonas para sepultamento

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Imagem ilustrativa da notícia Amazonenses desaparecidas são encontradas em cova em SP camera Polícia de SP confirmou que os corpos encontrados no Rodoanel são de amigas desaparecidas. | Reprodução

A Polícia Civil de São Paulo confirmou que os dois corpos localizados no acostamento do quilômetro 48 do Rodoanel Mário Covas, na terça-feira (15), são das amigas desaparecidas em Paraisópolis.

Julia Renata Garcia Rafael, de 26 anos, e Claudia Cristina, de 35 anos, desapareceram no dia 3 de junho quando foram a uma festa clandestina na comunidade de Paraisópolis, na zona sul da capital paulista.

De acordo com o delegado Fábio Pinheiro Lopes, os familiares reconheceram as mulheres por meio de tatuagens, inclusive o nome do filho de Claudia. Os corpos estavam em estado avançado de decomposição.

Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal, os corpos estavam sujos de terra, o que indica que já haviam sido enterrados e desenterrados. As vítimas vestiam calças jeans e blusas cropped. Uma delas tinha tatuagens no braço.

Investigação

A principal linha de investigação da Polícia Civil é que as amigas foram mortas na madrugada dos dias 2 e 3 de junho, ambas no mesmo dia e horário, mas com possíveis motivações diferentes.

Ainda segundo o delegado, as amigas foram enterradas e a polícia acredita que criminosos da própria comunidade tenham ordenado que as desenterrassem e jogassem os corpos em outro local para que fossem achadas, diminuindo assim a presença das forças de segurança em Paraisópolis.

Fabio Pinheiro Lopes afirmou que ainda há diversas suposições para o motivo das mortes, uma das linhas analisada é de que Claudia se relacionava com um policial militar e ela pode ter sido vista como informante.

Já no caso de Julia, os policiais analisam uma possível relação com outra pessoa indevida, mas pode ser apenas que a jovem tenha sido morta por estar no local e hora errada.

O delegado coordenador do DHPP disse que ainda não pode afirmar se o dono da casa noturna tem envolvimento com o crime. Eles acreditam que as jovens podem ter sido atraídas para a festa, pois houve uma insistência grande para irem ao local.

O caso estava sendo investigado como desaparecimento e, agora, foi direcionado para a 1ª Delegacia de Homicídios.

Enterro

Segundo a advogada da família de Julia, após o reconhecimento e liberação dos corpos, eles serão levados para o Amazonas, estado de origem das duas jovens.

A prefeitura da cidade natal de Julia e Claudia foi responsável pela contratação da funerária, que fará a remoção dos corpos, uma vez que as famílias não possuem condições financeiras.

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