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SAÚDE

Covid-19: Saiba a eficácia das vacinas aprovadas no Brasil

Entre os imunizantes aprovados no país estão da AstraZeneca, Pfizer, Janssen e do Butantan.

Imagem ilustrativa da notícia Covid-19: Saiba a eficácia das vacinas aprovadas no Brasil camera Até o momento, todas as fórmulas aprovadas cumprem as recomendações de segurança e efetividade descritas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). | Ricardo Amanajás/Diário do Pará

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 em vários estados brasileiros, o país agora conta com fórmulas de seis laboratórios para o combate à doença. O Governo Federal distribui as doses de acordo com o público a ser imunizado, e a recomendação é que a população não escolha a vacina, e nem deixe de se imunizar por não ser da empresa de preferência.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro das vacinas da AstraZeneca/Oxford e da Pfizer/BioNTech, e concedeu o uso emergencial para os imunizantes Coronavac e Janssen. A Covishield, vacina da AstraZeneca fabricada pela Fiocruz, também recebeu a aprovação emergencial antes do registro.

Estudo aponta qual vacina não é eficaz contra variantes

A Anvisa autorizou também a importação de lotes da vacina indiana Covaxin e da russa Sputnik V, para alguns estados que entraram com pedido. A solicitação de uso emergencial da vacina chinesa CanSino ainda está em análise.

Até o momento, todas as fórmulas aprovadas cumprem as recomendações de segurança e efetividade descritas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Mas é sempre importante saber mais sobre cada uma delas.

Aprovadas com registro

Oxford/AstraZeneca

Esse é o imunizante mais aplicado no país até o momento, entre as vacinas com registro. O imunizante é administrado com intervalo de 4 a 12 semanas entre as duas doses, e está aprovado para adultos com mais de 18 anos, exceto para gestantes.

De acordo com pesquisa do “mundo real”, feita pelo governo do Reino Unido, a eficácia da fórmula é de 85% a 95%. A vacina é considerada segura pela Anvisa e pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Há relatos de formação de coágulos sanguíneos em alguns pacientes que tomaram o imunizante, mas esses casos são extremamente raros, entre os vacinados, a ocorrência do problema é mais baixa do que entre os fumantes ou mulheres que tomam anticoncepcional.

Ainda segundo estudos feitos no Reino Unido, o imunizante desenvolvido pela Oxford/AstraZeneca é eficaz contra variantes.

Pfizer/BioNTech

A vacina da Pfizer, que começou a ser entregue em maio de 2021, em lotes semanais, tem eficácia de 97% contra casos sintomáticos da doença, e pode ser administrada em pessoas a partir de 12 anos e em gestantes. Ela é aplicada em duas doses, com intervalo maior do que 21 dias. No Brasil, o governo estabeleceu um período de três meses entre as aplicações.

Nos Estados Unidos, houve pacientes que apresentaram choque anafilático desencadeado por reação alérgica a ingredientes da vacina, nas primeiras aplicações. A recomendação é que alérgicos consultem a bula e avaliem, com um médico, se vale a pena ou não tomar. De acordo com a Anvisa, a bula do medicamento deve indicar que o paciente espere 15 minutos no local de aplicação, para descartar o risco da reação.

Nas últimas semanas, casos de miocardite leve, uma inflamação no tecido do coração, tem chamado a atenção das autoridades dos EUA e de Israel, países onde a vacina foi aplicada, predominantemente, a vacina da Pfizer. Em entrevista coletiva na última segunda-feira (14), a OMS anunciou que investiga o caso e ressaltou que ainda não é possível correlacionar esse quadro clínico com o uso do imunizante, ou se é uma ocorrência dentro dos níveis já esperados entre a população.

Segundo estudos feitos no Reino Unido, a vacina da Pfizer é eficaz contra a variante indiana.

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Uso emergencial

Coronavac

Entre as vacinas aprovadas para uso emergencial, a Coronavac foi a mais aplicada no Brasil, até o momento. Ela é fabricada pelo Instituto Butantan, em São Paulo e aplicada em duas doses, com um intervalo de duas a quatro semanas. O imunizante é autorizado para a população na faixa etária a partir dos 18 anos.

Uma pesquisa conduzida pelo Butantan na cidade de Serrana, apontou que a vacina se mostrou 80% eficaz contra casos sintomáticos, preveniu que pacientes fossem hospitalizados em 86% das vezes e evitou a morte em 95% das situações.

Estudos mais recentes apontam ainda uma queda na eficácia para idosos com mais de 80 anos, e a necessidade de uma terceira dose está sendo estudada.

Janssen (ou Johnson & Johnson)

A vacina da Janssen, ainda não começou a ser aplicada em território nacional, mas deve chegar nos próximos dias. Esse é o único imunizante aprovado que só precisa de uma dose. A eficácia é de 85,4% para casos graves, de acordo com resultados publicados no New England Journal of Medicine.

Os efeitos colaterais são leves, e não há registros de reações alérgicas graves após a aplicação. De acordo com o governo americano, foram registrados apenas casos de urticária depois da administração da vacina. No estudo clínico, que envolveu 40 mil pacientes ao redor do mundo, nenhum imunizado morreu de Covid-19.

Aprovadas para importação

Covaxin

No começo de junho, a Anvisa aprovou a importação de lotes específicos das vacinas Covaxin e Sputnik V, para alguns estados brasileiros que entraram com processo junto à agência. As duas fórmulas podem ser aplicadas, porém, sob condições controladas.

A Covaxin, só pode ser administrada em pessoas entre 18 e 60 anos, e está proibida para gestantes, puérperas, lactantes e indivíduos com comorbidades. São duas doses, com intervalo de 28 dias, e a eficácia geral é de 78%.

Sputnik V

A vacina russa só pode ser administrada nos mesmos grupos que a Covaxin, em duas doses a serem aplicadas com intervalo de 21 dias. Um estudo feito no Bahrein e divulgado pelo Fundo Russo de Investimento Direto, responsável pelo imunizante, a eficácia da fórmula é de 94,3%. De acordo com pesquisa publicada em fevereiro pela revista The Lancet, a vacina atingiu eficácia de 91,6%.

Em análise

A Anvisa ainda analisa o pedido de uso emergencial da vacina da CanSino, que foi protocolado em 19 de maio. O processo está pausado devida a espera na entrega por novas informações complementares. O imunizante chinês tem apenas uma dose, e eficácia de 65,7% contra todos os casos sintomáticos e 90% para quadros graves.

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