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CPI da Covid-19 pode definir sessão sigilosa com Witzel

Após Wilson Witzel fazer um dos depoimentos mais fortes na CPI até agora, ele deve ser convocado novamente para falar em sigilo e segurança.

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Imagem ilustrativa da notícia CPI da Covid-19 pode definir sessão sigilosa com Witzel camera Reprodução

A CPI da Covid prevê votar nesta quarta-feira (23), a partir de 9h30, a realização de sessão sigilosa com o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel e de depoimentos para obter mais informações sobre uma suposta pressão no Ministério da Saúde a favor do imunizante indiano Covaxin, cuja compra pelo governo federal foi intermediada pela Precisa Medicamentos.

Em 16 de junho, Witzel disse aos senadores, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito, ter um "fato gravíssimo a revelar" relacionado a possíveis intervenções do governo federal em sua administração, mas só poderia dizê-lo em uma sessão em segredo de Justiça.

FUGIU?

Nesta quarta, estava previsto o depoimento do sócio-administrador da empresa, Francisco Emerson Maximiano. A oitiva foi adiada após ele alegar estar de cumprindo quarentena obrigatória em razão de ter voltado de uma viagem à Índia no dia 15. Porém, avisou apenas na terça-feira (22) que não poderia participar da sessão, o que é, convenhamos, no mínimo estranho.

OUTROS CONVOCADOS

A CPI deve votar ainda a convocação do tenente-coronel Alex Lial Marinho, ex-coordenador-geral de Logística de Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, para que fale da compra de vacinas e suposta pressão em benefício da Covaxin, além de convite ao deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e a seu irmão, Luis Ricardo Fernandes Miranda, para que prestem depoimento.

Luis Ricardo é apontado como um dos servidores do Ministério da Saúde que supostamente sofreram pressão atípica para a importação da Covaxin. O pedido do convite foi apresentado pelo relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL).

Parte dos membros da comissão quer a quebra de sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático de Alex Marinho —ele foi exonerado "a pedido" do cargo em ato publicado no Diário Oficial da União em 9 de junho deste ano— e de hospitais e instituições que podem estar envolvidas em supostos esquemas de corrupção.

Também está na pauta da CPI votar convocações de representantes do Facebook, Twitter e do Google, e mais integrantes do governo federal.

A CPI ainda deve votar cerca de 20 pedidos de informação e realização de auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) sobre gastos da União em todas as "motociatas" que contaram com a presença de Bolsonaro.

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