Choros da bebê eram constantes vindos da quitinete onde morava a mãe de 21 anos em Campo Grande que confessou que matou a filha de 5 meses afogada embaixo do chuveiro, segundo um vizinho de 63 anos.
O idoso ficou chocado ao saber sobre a morte da criança e contou ao Jornal que a mulher vivia gritando com a bebê: “Gritava o tempo todo com a criança que não podia se defender”, disse. Ele ainda contou que a mulher seria usuária de drogas.
CHIP DA BESTA
A mãe da bebê de 5 meses que chegou morta a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon, na noite da última terça-feira (22), confessou ter afogado a filha em Campo Grande, estado do Mato grosso do Sul. Para a polícia, a mulher alegou ter matado a criança porque ela estava com “chip da besta na cabeça”.
Conforme a delegada Fernanda Piovano, da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), após levar a filha já morta para a unidade de saúde, a mulher confessou o crime. Detalhou ter afogado a menina porque ela estava com o “chip da besta na cabeça” e negou ter visto qualquer sinal de estupro.
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Apesar dos ferimentos que indiquem crime de estupro existirem, a mulher afirmou que foi a única que teve contato com a filha e que “não sabe de onde saiu e não tinha visto” as lesões. Usuária, a suspeita afirmou apenas já ter usado maconha, não relatou, no entanto, que tipo de drogas consome atualmente.
MULHER ESTRANHA
Ainda conforme a delegada, o pai da menina também foi ouvido. Ele relatou que estava separado da mulher, mas via a filha duas vezes por semana. Nesta terça-feira (22), tentou visitar a bebê, mas foi impedido pela ex. “Ele contou que a mulher estava estranha e não deixava ele ver a filha há alguns dias”, detalhou a delegada.
Mesmo diante da versão “fora da realidade”, a delegada relatou ao Campo Grande News que a suspeita não aparenta sofrer de transtornos mentais.O caso foi descoberto na noite de ontem, após a mãe levar a pequena para a unidade. Durante o atendimento os médicos a equipe de saúde suspeitaram de ferimentos nas partes íntimas da bebê e acionaram a polícia. Militares da 10ª CIPM (Companhia Independente de Polícia Militar) foram até o local e prenderam a suspeita.
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