Uma das notícias que mais se ouve em tempos de crise econômica, assim como da pandemia do novo coronavírus é sobre a falência ou demissões em massa em grandes e médias empresas. E está é uma realidade para muitos, enquanto outros tentam desmentir.
O dono do Grupo Madero, Junior Durski, afirmou neste sábado (26) que a companhia está com caixa robusto e que segue com seus planos de expansão e contratação de pessoas. A afirmação foi publicada no Instagram de Durski, junto a um vídeo publicitário do Jerônimo, um dos restaurantes do grupo.
"Referente a matérias publicada na imprensa vermelha e tendenciosa ontem, tenho a dizer que o Grupo Madero tá muito bem, temos um caixa muito robusto, seguimos firmes com a nossa expansão, contratando pessoas, pagando imposto e ajudando o Brasil", postou o empresário.
Endividado, Grupo Madero tem dúvidas sobre continuidade
A publicação vem dois dias depois de o Grupo Madero anunciar, em seu balanço de resultados referentes ao primeiro trimestre, que têm dúvidas sobre a continuidade de suas operações. A dúvida viria pelo caixa insuficiente para pagar dívidas de curto prazo e pela falta de garantias de que conseguirá prorrogar ou refinanciar seus compromissos.
"A liquidez disponível mais o caixa adicional esperado, gerado pelas operações, não será suficiente para pagar o total das obrigações de dívida de curto prazo antes ou na data de vencimento sem financiamento adicional", afirmou o Grupo Madero em nota.
"A companhia pretende buscar prorrogar ou refinanciar a dívida e continuará discutindo com os bancos parceiros a possibilidade de obtenção de novas linhas de crédito quando necessário para dar suporte à operação", disse o grupo. O Madero reiterou, porém, que não há garantias de que a empresa conseguirá adiar ou refinanciar esses débitos em tempo ou em condições favoráveis.
Há um ano, dono do Madero polemizava e criticava isolamento
No total, o Grupo Madero somava R$ 2,4 bilhões em dívidas com bancos, fornecedores, tributos, entre outros. Deste montante, mais de 30% dos compromissos (R$ 740,4 milhões) venciam em até um ano. Outros 19,2% tinham prazo de um a dois anos.
A maior parte da dívida era constituída de empréstimos (R$ 1,2 bilhão).
No primeiro trimestre deste ano o grupo registrou um prejuízo de R$ 67,5 milhões, três vezes maior do que o registrado em igual período de 2020, quando teve prejuízo de R$ 18,7 milhões.
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