O empresário Carlos Wizard será ouvido nesta quarta-feira (30) na CPI da Covid, no Senado, cerca de duas semanas após ter faltado à data inicialmente marcada e provocado pedido de condução coercitiva pela comissão.
Conforme solicitação da CPI e determinação da Justiça, ele teve de entregar seu passaporte à Polícia Federal, e o documento ficará retido até que ele preste depoimento.
Wizard é investigado por supostamente participar de um "gabinete paralelo" que seria responsável pela tomada de decisões na pandemia e pelo aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro. O grupo teria agido em defesa do uso de remédios como a cloroquina - ineficaz contra a Covid-19, conforme entendimento de grande parte da comunidade científica internacional.
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O não comparecimento à CPI revoltou os senadores, que pediram à Justiça ordem para a condução coercitiva do empresário e a retenção do passaporte. Os pedidos foram atendidos, mas o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso suspendeu a ordem para condução coercitiva. Wizard também tem decisão do STF que lhe permite ficar calado na CPI e não produzir provas contra si durante o depoimento.
Família
Nas redes sociais, Wizard informou na segunda-feira que chegou a Campinas e que seguiria para Brasília. Ele relatou que viajou em março para o estado americano de Utah, onde vivem seus pais. Em seguida, foi à Flórida, onde está sua filha Thais, que dará à luz nos próximos dias, afirmou. "Estou com a consciência em paz", disse no post em que confirmou a ida à CPI nesta quarta.
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