Quando a gente pensa que a pandemia da Covid-19 está sendo controlada, somos surpreendidos com um balde de água fria, com novas variantes que podem novamente colocar a vida das pessoas em risco. As informações são do portal Olhar Digital.

São Paulo, por exemplo, confirmou a transmissão comunitária da variante delta da covid-19, descoberta na Índia. O primeiro caso confirmado foi de um homem de 45 anos, morador da zona leste. A informação foi confirmada pela prefeitura da cidade.

O homem não esteve fora do Brasil e não foi identificada a origem de sua infecção. O que fez a Secretaria Municipal de Saúde enviar o alerta de transmissão comunitária.

“Pode-se considerar a possibilidade de transmissão comunitária da variante no município”, diz um trecho do anúncio.

Em ouro trecho, o anúncio destaca que “o surgimento de mutações é um evento natural e esperado dentro do processo evolutivo dos vírus. Desde a caracterização genômica inicial do SARS-CoV-2, este vírus se dividiu em diferentes grupos genéticos. Algumas dessas mutações podem dar vantagens biológicas que facilitam a propagação dos vírus, outros podem se correlacionar com maior gravidade da doença, ocasionando grandes desafios em saúde pública”.

Cerca de 40 pessoas que tiveram contato com o homem continuam sendo monitoradas, no entanto, nenhuma testou positivo.

Variante Delta

A nova versão da doença foi identificada pela primeira vez na Índia em outubro de 2020 e percorreu rapidamente pelo país. Depois, a variante foi identificada no Reino Unido, levando um número crescente de infecções e mortes.

A OMS ascendeu um alerta, já que a Delta é 75% mais contagiosa do que a cepa original de SARS-CoV-2. Além disso, está se espalhando 50% mais rapidamente do que outras variantes, como a Alpha, que surgiu pela primeira vez no Reino Unido.

A variante Delta foi identificada no Brasil pela primeira vez no fim de maio, com casos no Maranhão, Rio de Janeiro e Minas Gerais. No entanto, esses casos eram de pessoas que haviam contraído a doença fora do Brasil. 

Pelo menos duas mortes pela cepa já foram registradas em solo nacional. A prefeitura do Rio de Janeiro também confirmou que a versão do vírus já circula na capital. 

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