Condenada por destruição de provas nos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes, Elaine Lessa, mulher do policial militar reformado Ronnie Lessa, foi solta pela Justiça do Rio de Janeiro. Um cunhado e dois amigos de Ronnie, que estavam detidos, também deixaram a prisão. Eles vão responder às acusações em liberdade enquanto esperam pelo julgamento.

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A Seap (Secretaria de Administração Penitenciária) confirmou que todos já estão em liberdade, com exceção de Ronnie. O policial é um dos suspeitos de matar a vereadora. Ele foi condenado a quatro anos e seis meses de reclusão pela ocultação de armas que teriam sido utilizadas no crime.

De acordo com informações do Tribunal de Justiça, os quatro suspeitos participaram da operação, no dia 13 de março de 2019, para retirada e destruição de armas que estavam escondidas por Ronnie Lessa, em um apartamento alugado por ele, no bairro Pechincha, zona oeste do Rio.

Ronnie Lessa cumprirá a pena em regime fechado, uma vez que já se encontra preso na penitenciária de segurança máxima de Porto Velho, em Rondônia, ao lado do ex-policial militar Élcio Queiroz, outro acusado pelas duas mortes.

Já Elaine, o cunhado e os amigos de Ronnie Lessa tiveram as penas privativas de liberdade substituídas por penas restritivas de direitos para prestação de serviços à comunidade e limitação de fim de semana, sendo obrigados a permanecer aos sábados e domingos, por cinco horas diárias, em casa de albergado ou outra instituição definida pela Vara de Execuções Penais.

Marielle Franco era vereadora do Rio de Janeiro quando foi assassinada. Foto: Reprodução

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