Tudo indica que a polêmica do voto impresso está longe de acabar, tudo porque, segundo o jornal CartaCapital, um dia depois de assinar a nota em resposta à CPI da pandemia, o ministro da Defesa, Walter Braga Netto e os três chefes das Forças Armadas teriam ameaçado o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
Na conversa com Lira, no último dia 8 de julho, Braga Netto teria avisado que "sem voto auditável não haverá eleição”, disse o Ministro da Defesa.
Neste mesmo dia, Jair Bolsonaro supostamente teria repetiu publicamente o a ameaça sobre as eleições em conversa com apoiadores no Palácio do Alvorada. “Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições”, disse Bolsonaro no ‘cercadinho’.
VEJA TAMBÉM!
- Bolsonaro diz que ivermectina “mata bichas”
- Bolsonaro diz que Bolsa Família será de R$ 300 reais
- Veto ao fundo eleitoral de quase R$ 6 bi está com Bolsonaro
Ainda segundo o jornal, após o recado, Lira reuniu-se com seu grupo político e com membros do alto escalão do Judiciário. No encontro, o presidente da Câmara relatou o momento de ‘tensão’ e confidenciou que a situação era ‘gravíssima’.
Lira também se reuniu com o Bolsonaro, com quem teve uma longa conversa após a ameaça do ministro. Ao parlamentar, o presidente teria garantido seguir a Constituição.
O voto impresso, principal bandeira de Bolsonaro nos últimos meses, vem sofrendo um revés e pode ser reprovado antes mesmo de ir ao Plenário, segundo o presidente houve fraude nas eleições 2019. Bolsonaro já cogita não participar do pleito no ano que vem caso as coisas não caminhem a seu gosto.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar