Depois de muitas especulações e discussões a respeito, as primeiras ações que estão girando em torno da venda dos Correios começam a surgir. A iniciativa faz parte de uma agenda econômica do ministro da Economia, Paulo Guedes, para, segundo justificativa, “melhorar a eficiência do gasto público e desafogar os cofres”.
Como reação às investidas que buscam tornar isso realidade, funcionários da estatal organizarão, na tarde desta quinta-feira (5), um movimento contra a privatização em frente ao Congresso Nacional, uma vez que congressistas estão dando forte apoio à decisão da venda.
"Eles estão querendo passar a boiada. Nosso advogado pretende despachar com a ministra Cármen Lúcia, do STF, para defender a ilegalidade deste projeto de lei. Se resolverem pautar para a semana que vem, os dirigentes de todo o país pretendem fazer caravanas até Brasília", disse Émerson Marinho, secretário de Comunicação da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), em entrevista à jornalista do UOL, Carla Araújo.
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O objetivo do Governo Federal é colocar os Correios e a Eletrobrás à venda até o fim do primeiro semestre de 2022. Para o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, a privatização irá contribuir para a agilidade de entregas, beneficiando também pequenas e médias empresas.
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