O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), já havia afirmado que o resultado da votação da proposta de emenda constitucional que torna obrigatório o voto impresso (PEC 135/19) será respeitado, seja ele qual for. Na fala, Lira também acrescentou que teve a garantia de que o presidente da República, Jair Bolsonaro, vai respeitar a decisão da Casa.
Lira decidiu levar a proposta para o Plenário para que todos os deputados decidam sobre o tema. A intenção do presidente é votar o texto ainda nesta semana para “pacificar e serenar o País”.
A votação está marcada para acontecer nesta terça-feira (10), mas o relator da PEC na Câmara, o deputado bolsonarista Filipe Barros (PSL-PR), admitiu que a proposta será rejeitada pelo plenário da Casa.
“Não acredito numa vitória do voto impresso, infelizmente. O debate saiu do aspecto técnico e, graças à campanha de desinformação promovida pelo próprio TSE, a aprovação da matéria fica prejudicada”, afirmou à coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles.
Ele completou dizendo à coluna: “qualquer possibilidade de meio-termo deve passar, necessariamente, pela impressão do voto em 100% das urnas. Se tivermos apenas 20% com impressão de voto, os outras 80% continuarão vulneráveis e inauditáveis”.
Para ser aprovada, uma PEC precisa do voto favorável de 308 deputados em dois turnos de votação, além de passar pelo Senado, também em dois turnos.
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