Especialistas alertam que 80% dos casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes são registrados dentro de casa. A maioria envolve pessoas da família, justamente por quem deveria protegê-las. Grande parte das vítimas são meninas. Com a pandemia, o aumento de casos foi perceptível e as denúncias aumentam cada vez mais. As informações são do portal Metrópoles.
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Foi o que aconteceu com uma criança indígena, que morreu após ser estuprada por cinco homens e arremessada de um penhasco de aproximadamente 20 metros, em uma região localizada na aldeia Bororó, em Dourados, Mato Grosso do Sul.
A vítima tinha apenas 11 anos e um dos suspeitos é o próprio tio. O corpo da menina foi encontrado sem roupa, em meio a pedras, com a perna direita dilacerada, provavelmente devido à queda que sofrera, segundo informou a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul (PCMS).
Cinco pessoas, sendo três adolescente e dois adultos, foram presas por homicídio qualificado, feminicídio e estupro de vulnerável.
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Segundo a PCMS, a criança foi obrigada a ingerir cachaça pura e lá foi vítima de abuso sexual por diversas vezes. Os suspeitos relataram que a todo momento a vítima gritava e pedia socorro. Com a violência, a menina acabou desmaiando.
Ainda de acordo com a polícia, "durante a barbárie, o tio da vítima chegou ao local e também participou do crime. Quando a vítima começou a recobrar a consciência, voltou a pedir socorro e disse que ia denunciar os autores. Por isso, eles decidiram jogá-la do penhasco para não serem descobertos”.
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