As relações políticas devem ser sempre bem conservadas, já que o meio necessita de um bom relacionamento entre os parlamentares para a criação de alianças, obviamente positivas. No entanto, parece que no Palácio do Planalto surgiu burburinhos de uma relação nada amigável.
O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) estaria "no limite" de sua tolerância com o presidente Jair Bolsonaro, como afirma o colunista Lauro Jardim. Segundo ele, o general admitiu a insatisfação com o capitão da reserva em conversas reservadas nos últimos dias.
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A relação entre os dois já não é das melhores há um tempo. E no final de julho, Bolsonaro comparou o papel de Mourão a um cunhado que "tem que aturar" e disse que o general "por vezes atrapalha" seu governo.
No dia seguinte, o chefe do Executivo recuou, alegando que o general "não tem atrapalhado em absolutamente nada". Ele, porém, já disse publicamente que não deve contar com Mourão para compor a chapa que deve tentar a reeleição.
Mourão evita entrar em conflito com o presidente. Após a declaração de Bolsonaro comparando-o a um cunhado, o vice disse ser leal ao presidente e que não comentaria suas falas. Ele também negou renunciar ao governo, dizendo que permanecerá até o fim.
Além das críticas de Bolsonaro a ele, o general também estaria incomodado com os ataques do presidente às instituições democráticas e a outros poderes. Após o desfile com tanques em frente à Esplanada dos Ministérios, o general se reuniu com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luis Roberto Barroso e descartou qualquer possibilidade de golpe.
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