A pandemia do novo coronavírus trouxe uma série de adaptações na rotina dos brasileiros, mas as mulheres tiveram um impacto que vai além de se isolar em casa. As vítimas que sofrem violência doméstica passaram a conviver por mais tempo com os agressores.

Entre março a maio de 2020, foi registrado um aumento de 34,3% dos casos de violência doméstica no Brasil e entrando para as estatísticas está o caso e uma jovem de Pedregulho, em São Paulo que foi agredida a socos e chutes pelo ex-marido com a filha de dois anos nos braços. O caso gerou comoção e revolta.

Essa semana foi instaurado um inquérito, pela Polícia Civil, para investigar o suspeito. A mulher de 28 anos e a criança foram espancadas após a vítima ir com a filha na casa do ex-companheiro buscar alguns pertences pessoais após o fim da relação. 

Veja também!

De acordo com a Polícia Civil, o investigado é um autônomo de 35 anos e ainda não foi intimado a prestar depoimento. Segundo as autoridades, a vítima viveu por dois anos com o comerciante, com quem teve a menina. Segundo ela, as agressões eram frequentes. Ainda segundo a vítima, o suspeito também foi violento com a enteada de dois anos, além de ter importunado outra enteada, de 12 anos.

As autoridades também informaram que o acusado já tinha sido preso anteriormente por causa das agressões contra a ex-mulher. Porém, ele tinha sido liberado pela Justiça mediante imposição de medida protetiva de urgência.

MAIS ACESSADAS