O Presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) está em isolamento para Covid-19 por ter tido contato com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que testou positivo para a doença. Neste domingo (26), o presidente fará novo exame de checagem de coronavírus. No entanto, ele já tem agenda marcada para a próxima semana.
Se o resultado for negativo, ele viajará, na terça-feira (28), para a inauguração de um trecho de 10 quilômetros de asfalto na Bahia em comemoração aos mil dias do governo.
A previsão é a entrega de 5,4 km de duplicação da BR 116 e mais 5 km da BR-101, em Teixeira de Freitas. Na quarta-feira, às 8h, está prevista a participação de Bolsonaro em uma cerimônia de assinatura do contrato de concessão dos aeroportos do Bloco Norte, em Boa Vista. Na quinta, será a vez de Belo Horizonte, onde o presidente visitará uma estação de metrô acompanhado do ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.
O último dia de evento será dividido em duas regiões: Bolsonaro visitará Anápolis, para a assinatura do contrato de concessão da BR-153, BR-080 e BR-414, e também Maringá, em uma cerimônia de inauguração das obras de ampliação da área operacional do Aeroporto Regional de Maringá.
As celebrações de mil dias do governo ocorrem em meio a uma acentuada crise econômica, queda na popularidade de Bolsonaro e diante a um cenário pós-manifestações pautadas por ameaças antidemocráticas. A estratégia do governo é usar a data comemorativa para tentar alavancar a popularidade do presidente. Por isso, o Nordeste foi o primeiro Estado escolhido, seguido do Norte. Nas eleições de 2018, Bolsonaro foi derrotado em todos os nove estados do Nordeste. O petista Fernando Haddad venceu oito estados e Ciro Gomes (PDT) venceu no Ceará.
Se Bolsonaro e os ministros que o acompanharam na comitiva de Nova Iorque testarem negativo para a Covid-19, eles também farão uma cerimônia na segunda-feira no Palácio do Planalto, com deputados e senadores para comemorarem os quase três anos do governo.
Na sexta-feira, o deputado federal Eduardo Bolsonaro confirmou que foi diagnosticado com Covid-19. O filho do presidente estava na missão oficial em Nova York, onde o presidente discursou na Assembleia-Geral da ONU. Ele foi o terceiro da comitiva diagnosticado com a doença. O primeiro foi um diplomata lotado no Palácio do Planalto, que chegou antes do grupo a Nova York, e o segundo foi o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Cerca de 50 pessoas que participaram da viagem aos Estados Unidos também estão em isolamento por determinação da Anvisa.
Além de Eduardo, Queiroga e do diplomata, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o advogado-geral da União, Bruno Bianco Leal, também testaram positivo para o coronavírus. Eles não estiveram na comitiva em Nova York e estão em quarentena de 14 dias.
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