Na última quinta-feira (7), a CPI da Pandemia aprovou nova convocação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para que ele preste, pela terceira vez, um depoimento ao colegiado.
A convocação ocorre após senadores da oposição levantarem suspeita de interferência do Ministério da Saúde na pauta de uma reunião da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). Na reunião, seria analisado um parecer sobre o uso de cloroquina e outros medicamentos que compõe o chamado "kit covid”.
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Nesta sexta (8), em entrevista coletiva, o titular da pasta da Saúde mostrou-se incomodado ao ser perguntado sobre o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras e comparou a proteção facial à camisinha.
“Preservativos diminuem doenças sexualmente transmissíveis. Vou fazer uma lei para obrigar as pessoas a usarem preservativo? Imagina!”, disse Queiroga. Segundo ele, leis que obrigam o uso de máscaras não são ineficazes.
“Em relação a máscaras, minha posição é clara: o cuidado é individual, o benefício é de todos. Ocorre que existem leis que querem obrigar as pessoas a usarem máscaras. Essas leis são absolutamente ineficazes. O que nós temos que fazer é que as pessoas se conscientizem”, disse.
Queiroga, retornou ao Brasil no início desta semana, depois de cumprir isolamento por 12 dias, em Nova Iorque. Ele fez parte da comitiva que acompanhou o Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a Assembleia Geral da ONU. Foi fotografado várias vezes sem máscara em locais públicos e acabou sendo contaminado pelo novo coronavírus.
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