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Acusada de furto fica nua e aponta racismo em shopping

A mulher acusou seguranças de intimidá-la por racismo dentro de uma das Lojas Americanas, em um shopping em Salvador, na Bahia. Para provar que não era ladrão, ela tirou a roupa em público.

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Imagem ilustrativa da notícia Acusada de furto fica nua e aponta racismo em shopping camera Reprodução

Com frequência, pessoas negras passam situações constrangedoras e de desconfiança em ambientes comerciais por puro racismo. Uma das formas mais comuns de constranger e acusar implicitamente é agentes de segurança acompanharem de perto e de forma intimidatória essas pessoas negras em lojas e supermercados.

Um desses casos de racismo foi registrado em um vídeo, que viralizou na Internet. Nas imagens, uma mulher negra se revolta com a acusação de furto e tira a roupa dentro de um shopping da Bahia, em Salvador. Enquanto estava sendo gravada, ela denunciou o racismo por parte de funcionários das Lojas Americanas.

Do lado de fora da loja, ela tirou a roupa em público para mostrar que não havia levado nada da loja sem pagar. A mulher primeiro baixa a parte da frente da calça e depois tira a peça até as coxas, mostrando as partes íntimas;

De acordo com informações do Correio 24 Horas, um vídeo vazado das câmeras de segurança do local apontam para o momento em que ela estaria colocando vestimentas da loja, na sessão de lingeries, por baixo de sua blusa.

Em outro vídeo, a mulher aparece revoltada com a abordagem ao deixar o estabelecimento. Ela mostra a bolsa e abaixa a roupa tentando mostrar que não escondeu nada na roupa. Cinco seguranças acompanham a situação.

As Lojas Americanas afirmaram que repudiam veementemente qualquer tipo de preconceito e discriminação. "A companhia está apurando o ocorrido e se encontra à disposição das autoridades para apuração dos fatos”.

O Shopping da Bahia também informou que "não teve qualquer participação na abordagem e que não foi envolvido pelo lojista na ocorrência." "O shopping repudia qualquer tipo de discriminação e acompanha o desdobramento do caso", conclui.

No vídeo, a mulher afirmou que iria à delegacia registrar o caso. A Polícia Civil foi procurada, mas afirmou que precisaria do nome da mulher para apurar uma possível queixa.

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