Após uma série de tentativas de paralisações este ano, caminhoneiros junto à frente parlamentar da categoria se reuniram em uma assembleia de motoristas, organizada por três entidades representativas no Rio de Janeiro, incluindo participantes que lideraram a greve de 2018.
Os caminhoneiros prometem uma paralisação no dia 1º de novembro, caso o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não atenda as demandas do setor. A categoria exige cumprimento do frete mínimo e nova política de preços para os combustíveis, que nunca estiveram tão caros no Brasil.
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A interlocução com o governo será feira por meio da Frente Parlamentar do Caminhoneiro Autônomo e Celetista, presidida pelo deputado federal Nereu Crispim (PSL-RS).
"Nós, caminhoneiros autônomos do Brasil, estamos em estado de greve", afirmou Crispim, em um vídeo que já circula em grupos de mensagens, ressaltando que "o governo Bolsonaro teve o prazo de três anos para desenvolver, desencadear, melhorar a vida do transportador autônomo e não foi cumprido."
A categoria pede que o governo atenda suas reivindicações, que incluem melhores condições de trabalho, em 15 dias para não iniciar uma paralisação.
Crispim protocolou um requerimento para abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a alta dos preços dos combustíveis pela Petrobras. O pedido foi feito no dia em que a estatal aumentou em 8,9% o preço do diesel, em setembro. Em 2021, a empresa já elevou a gasolina em 51%. Diesel e gás de cozinha subiram 38% no ano.
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