Mais de 30 mil restaurantes instalados em 119 países. 68 milhões de clientes são servidos por dia. A rede de fastfood McDonald’s é um dos maiores símbolos do capitalismo. O sanduíche mais famoso da marca, o Big Mac, é utilizado como parâmetro econômico, por ser fabricado com os mesmos ingredientes e vendido nos mais diversos países do mundo.
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Apesar de todos os indicativos de que a rede de lanchonete dos arcos dourados é plenamente capitalista, para uma cliente que foi a um McDonald’s em Bauru, no interior de São Paulo, a empresa entrou para o rol de instituições “comunistas”.
Desde sexta-feira (12), repercutiu nas redes sociais o vídeo de uma mulher, que ficou indignada com o banheiro multigênero do McDonald's. O vídeo já foi compartilhado milhares de vezes.
"É um absurdo. Estou aqui no McDonald's e olha isso aqui. Todos os banheiros! Tem que fechar essa imundície desses comunistas. Não admito isso na minha cidade, não quero usar um banheiro onde todo mundo usa. Não aceito. Quero que todos os vereadores de Bauru deem um jeito nisso", diz a mulher, que ficou conhecida como "dona Maria" nas redes sociais.
Como se não houvesse nenhum problema mais sério na atual conjuntura, dois vereadores da cidade já haviam se manifestado, na última terça-feira (9), contra o banheiro da lanchonete. O vereador Eduardo Borgo (PSL) comenta que foi ao "Méqui", acompanhado do vereador Sergio Pereira Brum (PDT) e se deparou com o banheiro individual unissex.
Segundo Borgo, em vídeo gravado no local, o banheiro é um pretexto para a não-binariedade. Ainda na gravação, Brum afirma que ficou constrangido. "Daqui a pouco vira moda isso daí e nossas mulheres e crianças vão ser obrigadas a dividir o banheiro com homens, todos misturados", disse.
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