Segundo os dados computados pelo sistema Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), cerca de 1,38 mil quilômetros quadrados (km²) foram desmatados em unidades de conservação (UCs) na Amazônia Legal neste ano.
A área desflorestada nos primeiros 10 meses de 2021 já é a maior desde o início da série histórica do Inpe, iniciada em 2008, quando se compara os 12 meses do ano.
Toda a área devastada ao longo deste ano equivale a uma cidade do tamanho de Teresina, capital do Piauí, que tem 1,39 mil km².
O avanço do desmatamento nessas áreas de conservação representa um aumento parcial de 16,8% em relação a todo o ano passado, quando 1,18 mil km² de árvores foram cortadas nas UCs, crescimento que o Governo Federal vem negando desde o ano passado.
Produtos da Amazônia são expostos em feira da América do Sul
Consciência Negra: luta por direitos é constante
Os números são baseados em incrementos de desmatamentos, que permite observar o corte da vegetação em áreas menores, como em UCs, terras indígenas e municípios, por exemplo.
Na quinta-feira (18), o Inpe divulgou dados sobre a taxa de desflorestamento geral, que não viabiliza o corte por regiões menores. No ano - entre agosto de 2020 e julho de 2021 -, uma área atingida em toda a Amazônia Legal foi de 13.325 km², a maior para esse mesmo intervalo de tempo desde 2006 .
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar