Após mais de quatro meses de sua indicação a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-ministro da Justiça e ex-advogado-geral da União André Mendonça é sabatinado nesta quarta (1º) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
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Candidato "terrivelmente evangélico" que Bolsonaro havia prometido indicar para o Supremo, religião e a pauta de costumes foram alguns dos pontos explorados pelos senadores nas perguntas. A sabatina começou pouco antes das 10h da manhã e deve se estender durante a tarde.
Buscando se descolar do presidente, Mendonça defendeu o Estado laico e reafirmou seu compromisso com a democracia. No entanto, ao ser questionado quanto à sua posição sobre falas antidemocráticas, ignorou a ocorrência da ditadura militar no Brasil.
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Ainda durante a sabatina, Mendonça disse que qualquer ato de violência física, moral e verbal a população LGBT é inconcebível e que aplicará a lei, citando decisão do STF que equiparou a homofobia ao crime de racismo. Defendeu, porém, o entendimento de que devem ser feitas ressalvas em relação à liberdade religiosa.
Além disso, perguntado sobre como se posicionaria em relação ao tema, Mendonça respondeu que pessoas LGBTQIA+ devem ter os mesmos direitos que casais heterossexuais. Pastor de uma igreja evangélica, também afirmou que irá separar a sua "concepção de fé" da atuação como possível ministro do STF. "Eu defenderei o direito constitucional do casamento civil das pessoas do mesmo sexo."
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