Diante do risco de uma nova onda de casos de covid-19, a população precisa redobrar os cuidados para evitar a contaminação pelo coronavírus e suas variantes. A vacina é o meio mais eficaz para conter o avanço da pandemia e impedir que a pessoa manifeste a forma grave da doença. Lavar as mãos com frequência, higienizá-las com álcool em gel ou 70%, evitar aglomerações e manter o distanciamento social fazem parte dos protocolos sanitários que ajudam a minimizar os riscos de contágio.
O uso de máscaras também é fundamental para que a pessoa não seja infectada e, mesmo que este equipamento de segurança cause incômodo, deve ser colocado no rosto, cobrindo nariz e boca, sempre que a pessoa precisar sair de casa. A eficácia das máscaras é garantida de forma unânime por pesquisadores e médicos. Inclusive, estudos recentes apontam a FFP2 e a KN95 como as que mais protegem.
O Instituto Max Planck de Dinâmica e Auto-Organização, em Göttingen, investigou o nível de segurança das máscaras e a importância do uso delas neste tempo de pandemia. Segundo o estudo, uma pessoa sem máscara e não vacinada leva menos de cinco minutos para ser infectada pelo coronavírus.
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"Em nosso estudo, descobrimos que o risco de infecção sem usar máscaras é extremamente alto após apenas alguns minutos, mesmo a uma distância de três metros, se as pessoas infectadas tiverem a alta carga viral da variante delta do vírus Sars-CoV-2", diz Eberhard Bodenschatz, diretor do instituto. Os ambientes que mais propiciam esse tipo de infecção são escolas, restaurantes e clubes. Mesmo ao ar livre o risco de infecção em pessoas sem máscaras ainda é alto..
A pesquisa apontou ainda as máscaras FFP2 e a KN95 são as mais eficazes, principalmente se estiverem bem encaixadas no rosto (usadas corretamente). Num encontro entre duas pessoas com máscaras, o risco máximo de infecção após 20 minutos é de quase um por mil, mesmo na menor distância. Isso porque o ar que flui para fora da máscara nas bordas é diluído, para que você não tenha todo o ar de respiração não filtrado. Com um manequim, os pesquisadores demonstraram como a nuvem respiratória se espalha em diferentes cenários.
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Sem uma máscara, muitas partículas potencialmente infecciosas se dispersam no ambiente. A equipe também considerou que as gotículas secam enquanto estão no ar e ficam mais leves. Isso significa que eles permanecem no ar por mais tempo, podendo ter uma concentração de vírus aumentada como gotículas de tamanho igual diretamente após a liberação.
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