Usar vários tipos de transportes para ir ao trabalho ou algum compromisso é opção de diversos trabalhadores, seja no Brasil ou no mundo. Quando se mora perto do trabalho então, pode-se utilizar uma bicicleta. No entanto, o cenário não é tão favorável para algumas mulheres.
No Paraná, em setembro, Andressa Lustosa foi vítima de assédio sexual no Brasil. Ela andava de bicicleta na cidade de Palmas, quando uma carro passou ao seu lado e diminui a velocidade para que um homem a apalpasse. Andressa caiu do veículo e foi quase atropelada, se lesionando gravemente. Ela compartilhou o crime nas suas redes sociais denunciando o assédio.
Na última sexta-feira (3), outra mulher foi vítima em um caso parecido com o de Andressa. Ela estava indo para o trabalho de bicicleta quando um ciclista se aproximou e passou a mão em suas nádegas. Ambos pedalavam por uma rua do bairro Vila Caiçara, em Praia Grande, no litoral de São Paulo, pouco antes das 7h.
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A vítima é atendente de supermercado e tem 37 anos e disse que ficou em choque no momento e que pretende "mudar a aparência" para não ser reconhecida novamente pelo homem.
"Eu não consigo mais sair. Fui trabalhar, mas com medo, fui na companhia de outras pessoas. A aparência eu quero mudar, já estou mudando o cabelo. Eu quero tentar mudar tudo. Não vou mais com a roupa do trabalho. Não vou mais do jeito que eu ia antes", disse a mulher, em entrevista à TV Tribuna.
A mulher sofreu importunação sexual cometida por um ciclista.
"Eu entrei em choque. Quando eu cheguei no meu trabalho eu estava muito nervosa sem acreditar o que tinha acontecido", disse ela, afirmando que não conseguiu reagir no momento.
De acordo com um relato, a vítima disse que faz o mesmo caminho para o trabalho há 13 anos e nunca tinha passado por algo do tipo. "Mesmo depois de ver as imagens eu não acreditei no que tinha acontecido", disse.
Após o ocorrido, ela bateu nas casas da rua para obter as imagens das câmeras de segurança que flagraram o assédio para fazer a denúncia.
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