![Caracol da espécie Macrochlamys Imagem ilustrativa da notícia Caracol invasor que causa meningite se espalha pelo Brasil](https://cdn.dol.com.br/img/Artigo-Destaque/680000/640x360/10_00687088_0_-3.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F680000%2F10_00687088_0_.jpg%3Fxid%3D1678364&xid=1678364)
Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) encontraram uma espécie de caracol indiano em 11 estados brasileiros nas duas últimas semanas. Além de impactos para hortas e jardins, os especialistas conseguiram confirmar a possibilidade desses animais serem vetores de Angiostrongylus spp, o verme causador da angiostrongilíase e meningite eosinofilica em animais e humanos.
A coordenadora da pesquisa e mestre em biodiversidade Larissa Teixeira, informou que após a divulgação do surgimento da espécie no Brasil, diversas pessoas entraram em contato com ela para alertar sobre o encontro do caracol, da espécie Macrochlamys. Até então, só havia registro em Cubatão e Santos, no litoral de São Paulo, e em Maringá e Matinhos, no Paraná.
“Surgiram registros fotográficos em mais nove estados: Acre, Amazonas, Pará, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina e Minas Gerais”, ressalta Larissa em entrevista a imprensa.
De acordo com a cientista, o tamanho do caracol é de uma moeda de R$ 1, o animal tem hábitos noturnos, e se diferencia de outras espécies pela concha achatada e um chifre no final do pé dele. A espécie invasora pode ter vindo da Índia com plantas e floricultura, e pode competir com a fauna local, ocupando o espaço de espécies nativas e, também, causando danos à agricultura por falta de predadores.
![Caracol da espécie Macrochlamys](https://cdn.dol.com.br/img/inline/680000/767x0/CARACOL_00687088_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2Finline%2F680000%2FCARACOL_00687088_0_.jpg%3Fxid%3D1678368%26resize%3D380%252C200%26t%3D1716610699&xid=1678368)
“O protocolo de combate é essencial, uma vez que ele têm se mostrado de difícil contenção e resistente a boa parte dos métodos comuns. Estamos estudando algo que não faça mal ao solo, jardins e fauna nativa, e que seja de fácil execução”, finaliza a pesquisadora.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar