Publicada em julho de 2021, a pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública ao Instituto Datafolha aponta que 26,5 milhões de brasileiras relataram que ouviram cantadas e comentários desrespeitosos nas ruas e no trabalho ou até mesmo foram agarradas ou beijadas à força no último ano.
Baseado nisso, um caso recente para inibir e proteger mulheres foi aplicado por uma empresária e influencer cearense Andrea Costa, que decidiu proibir a entrada de homens com comportamentos desrespeitosos e machistas em uma loja de roupas e acessórios da qual é dona em São José dos Campos, no interior de São Paulo.
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"Homens, se não forem provar, esperem do lado de fora da loja", diz um aviso fixado na vitrine. A loja de roupas é comandada pela empresária Andrea Costa, natural do Ceará. A empreendedora explica que a medida foi necessária após diversos casos de assédio contra as clientes e funcionárias do local.
"Eles (homens) entravam na loja, ficavam atrás das mulheres, quando não era depreciando o corpo delas, era olhando para elas trocando de roupa no provador através das cortinas. Temos um estúdio de fotografia dentro da loja e muitos homens vinham e entravam apenas para olhar as modelos", afirmou.
Nos cartazes dispostos nas vitrines, está escrito que não são bem-vindos os homens que depreciam o corpo das mulheres e flertem com as atendentes do estabelecimento.
Antes de proibir a entrada, Andrea tentou criar ambientes estratégicos na loja para que os homens acompanhantes não tivessem vista para o estúdio de fotos, porém, muitos se recusavam a esperar no local.
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