O tambaqui alcançou uma produção anual de 100 mil toneladas no Brasil, atrás apenas da tilápia, com cerca de 500 mil toneladas. Muito se dá pela sua alta produção de filhotes, altas taxas de crescimento, resistência a baixas quantidades de oxigênio na água e intensa demanda de mercado. Elementos esses considerados o sonho de qualquer piscicultor.
E também é em virtude dessas características que o nativo dos rios amazônicos tem sido apontado por pesquisadores como dono de um potencial mercado, não apenas nacional, mas a nível global e com grandes chances de se tornar uma “commodity brasileira”. Para concretizar isso, porém, é necessário investimento em inovação.
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A previsão foi feita por pesquisadores e compartilhada em artigo publicado na revista Reviews in Aquaculture. O trabalho reúne o crescimento mais recente sobre outros aspectos da cultura do tambaqui desde a história no Brasil, passando também pelo sistema de produção, genética, nutrição, doenças, entre outros.
Atualmente, Manaus é o principal mercado consumidor de tambaqui. Nos anos 1970, a cidade dependia totalmente da pesca para suprir a demanda, mas hoje possui piscicultores de Estados vizinhos (Acre, Rondônia e Roraima), considerados seus principais fornecedores.
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