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EMPREGO

Trabalho temporário deve gerar 700 mil vagas no país

Projeção é da Associação Brasileira do Trabalho Temporário. Páscoa, queda do dólar e da inflação devem impulsionar a criação desses postos

Imagem ilustrativa da notícia Trabalho temporário deve gerar 700 mil vagas no país camera O setor da Indústria foi responsável por 55% das vagas temporárias geradas no começo deste ano | AG. PARÁ

Importante alternativa para a crise econômica que se abateu no país após o advento da pandemia, o trabalho temporário se mantém como uma saída para a demanda das empresas e trabalhadores que querem sair do desemprego sufocante que vem atingindo o país nos últimos meses. A expectativa é que 700 mil novas vagas temporárias sejam criadas no Brasil apenas no primeiro trimestre (janeiro a março) deste ano.

Os números foram projetados pela Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem). “As contratações serão puxadas pela Páscoa, redução da inflação e a queda do dólar, fatores que impulsionarão o trabalho temporário nos três primeiros meses deste ano”, afirma Marcos Abreu, presidente da entidade.

Melhor resultado

Apenas o mês de janeiro gerou 202.220 mil vagas temporárias, um aumento de 13,2% em comparação com o mesmo período de 2021. É o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica, em 2014.

De acordo com a Asserttem o setor da Indústria foi responsável por 55% das contratações temporárias, seguido pelo de Serviços (35%) e Comércio (10%).

“Prevíamos uma redução nas contratações devido à pandemia e inflação, mas, nenhum desses fatores foram suficientes para segurar as contratações temporárias no mês de janeiro”, explica o presidente da associação.

“Os fatores climáticos anteciparam a colheita de soja, o que impactou nas contratações da indústria de alimentos. Além disso, a melhoria na recepção de componentes importados da China liberou a indústria para produzir neste período do ano”, completa.

Quase 600 mil temporários foram efetivados em 2021

Para a Asserttem, as empresas têm se apoiado na modalidade do trabalho temporário para se manterem fortes no mercado e atenderem suas demandas. Mas, sem os altos custos de contratos CLT. “O trabalho temporário confere a elas o que precisam neste momento, que é flexibilidade de gestão, por sua rapidez, eficiência e segurança econômica e jurídica tanto para as empresas quanto para os trabalhadores”, reforça Marcos Abreu, presidente da entidade.

Nessa modalidade, a empresa com a necessidade transitória arca com a folha de salário e a previdência social do trabalhador, que tem custo menor do que no regime CLT. “Cabe à agência de trabalho temporário apenas a intermediação da contratação entre empresa e trabalhador”, orienta.

Por fim, Abreu destaca a importância da modalidade no combate ao desemprego. “O Brasil abriu 2,7 milhões de postos de trabalho com carteira assinada em 2021, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Destes, cerca de 594 mil passaram pela modalidade do trabalho temporário antes de serem efetivados. Um número expressivo”, conclui.

Apesar dos desafios e incertezas com relação à economia, gerados pela pandemia da Covid-19, o crescimento do trabalho temporário ano passado já vinha alcançando números expressivos com relação às contratações: a modalidade foi responsável por gerar 2.415.419 vagas temporárias no Brasil em 2021, crescimento de 20,6% com relação ao ano anterior, quando foram geradas 2.002.920 vagas. O número é o maior patamar já registrado desde o início da série histórica, em 2014.

Expectativa e cautela

Datas sazonais geralmente impulsionam as contratações temporárias em todos os setores e segundo a Asserttem, em 2022, a Páscoa vai surpreender positivamente graças à aceleração da produção na indústria de chocolate desde dezembro do ano passado. A associação prevê que a data movimente cerca de 14 mil vagas temporárias neste 1º trimestre de 2022.

Por outro lado, a entidade recomenda cautela, já que também espera um decréscimo nas contratações pela indústria em fevereiro e março. “Para piorar a situação há muita dificuldade em se encontrar mão-de-obra nos pequenos municípios brasileiros, dificultando as contratações temporárias”, diz Marcos Abreu, presidente da Asserttem.

Impressione o recrutador e conquiste a vaga. Confira as dicas

Junior Lopes, presidente executivo da Associação Brasileira de Recursos Humanos – Secional Pará (ABRH Pará) diz que para “mandar bem” numa entrevista de emprego a primeira medida é a preparação e um bom currículo.

“O currículo deve ser elaborado como forma a estruturá-lo para ser o fio condutor dos principais pontos que serão abordados na conversa com o recrutador na entrevista. Primeiras impressões importam. E muito. É preciso ter cuidado com a roupa, acessórios, a linguagem corporal e também com a pontualidade”, recomenda o especialista.

Segundo Lopes, é importante que o candidato fale de maneira clara e objetiva sobre seu desenvolvimento profissional, além de valores que gerou nas empresas em que trabalhou. “Na entrevista o pretendente à vaga também não pode esquecer de abordar o aprendizado para o desenvolvimento profissional. É fundamental pesquisar informações sobre a empresa e o cargo, pois quanto mais perguntas souber, ajudará a, principalmente, responder porque quer mesmo trabalhar em tal lugar”, alerta.

Ter um desempenho profissional reconhecido, mantendo um bom relacionamento interpessoal, cumprindo as regras e executando as atividades para o qual foi contratado, entregando resultados dentro do esperado ou até mesmo superando as expectativas, podem ser caminhos que ajudarão o candidato a transformar uma vaga temporária em carteira assinada em uma empresa.

“É muito importante também que o temporário mostre interesse em aprender e ter facilidade de adaptação em situações e ambientes, além de ser proativo e demostrar desejo de conquistar uma vaga definitiva. Tudo isso estará sendo observado na empresa”, garante Júnior.

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