Uma equipe de fauna da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) foi acionada para fazer o resgate de uma mucura (Didelphis aurita) vítima de espancamento em uma rua do bairro Atalaia, na Zona Sul de Sergipe. O animal foi resgatado por um morador que presenciou os maus-tratos ao mamífero através do sistema de monitoramento de segurança da casa dele e correu para prestar socorro.
Ao chegar no local, os profissionais do órgão ambiental foram informados pelo denunciante, que flagrou alguns homens espancando o animal com um pedaço de madeira, tendo ele feito o resgate e encaminhado o marsupial até uma clínica veterinária, onde ficou internado em estado de observação.
Após a avaliação clínica, constatou-se tratar de uma fêmea adulta, com cinco filhotes em seu marsúpio, todos com vida e saudáveis. Como a mãe apresentava traumatismo craniano e hematomas pelo corpo, foi encaminhada para o Centro de Tratamento de Animais Silvestres (Cetas) para os cuidados médicos e reabilitação, e, posteriormente, ser reinserida na natureza.
A mucura, ou gambá, não é considerada um animal perigoso e possui hábitos noturnos, e costumam se alimentar de frutas, raízes, vermes, insetos, lagartos, anfíbios, aves e pequenos mamíferos como ratos, podendo ser encontrados em vários tipos de vegetação, e quando estas são afetadas por construções e desmatamentos, procuram abrigo em centros urbanos, sobretudo em forros, sótãos e porões de residências.
É crime ambiental, matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente. Ao encontrar qualquer tipo de animal silvestre, os cidadãos não devem manusear, tentar alimentar ou medicar estes animais.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar