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POLÊMICA

Vídeo: pastor evangélico benze armas de delegado católico

O vídeo foi alvo de críticas nas redes sociais. O

Imagem ilustrativa da notícia Vídeo: pastor evangélico benze armas de delegado católico camera O delegado Tito Barichello postou um vídeo de um pastor benzendo as armas dele | Reprodução/ Instagram

O delegado Tito Barichello, titular da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, de Curitiba (PR), postou em suas redes sociais no último sábado (12) um vídeo do pastor Renê Arian, líder da Igreja Agnus na capital paranaense, benzendo diversas armas de fogo. O armamento pertence ao delegado, que é responsável por investigações de repercussão nacional, como o caso de Camila Marodin, conhecida como “Trafigata”.

“Senhor Deus, em nome de Jesus, nós ungimos essas armas para a segurança da população de nossa cidade, Senhor. Nós pedimos que o Senhor venha nos guardar, venha nos proteger, através dessas armas… E nós ligamos, através da unção com óleo, essas armas que serão para a nossa proteção, para guardar a população, em nome Jesus, contra os homens maus”, diz o pastor na gravação.

CONFIRA O VÍDEO:

A bênção foi acompanhada pela esposa do delegado, a também delegada de homicídios, Tathiana Guzella, o investigador policial Adailton Cândido e a esposa do pastor, Erlane Arian.

“Foi a primeira vez que fiz essa unção. A ideia surgiu depois que um padre da Ucrânia fez a benção dos soldados ucranianos que iam em defesa da cidade de Kiev. A unção foi logo após o culto, a igreja estava fechada e não causou risco algum para ninguém”, afirmou o pastor em entrevista.

O vídeo, no entanto, foi alvo de críticas dos fiéis que frequentam o local. “Essa repercussão surpreendeu, já que foi algo simples, para trazer proteção e boas energias. Já fiz isso com o material de trabalho de médicos, mecânicos e de outras profissões. As pessoas criticam porque não conhecem a Bíblia e isso está no Antigo Testamento, que fala em ungir os escudos. Se qualquer pessoa precisar, vou ungir para pedir proteção sobre a vida deles”, disse o pastor.

Em nota, o delegado Tito Barichello afirmou que as armas são particulares, todas registradas no nome dele. “Sempre frequento a igreja e o pastor me propôs essa benção. Sou católico, mas tenho afinidade com outras crenças e sempre vou em cultos. A ideia não é criar uma barreira e sim buscar boas energias para o nosso instrumento de trabalho. Não vou tirar o vídeo do ar. Não há problemas com isso, nem moral e nem religioso”, afirmou.

Ainda segundo Barichello, o objetivo da benção é buscar proteção para o trabalho, para que não cause danos para o alvo. “Em todos os mandados de busca e apreensão que cumprimos até agora, nenhum alvo foi ferido”, finalizou o delegado.

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