O presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, recebeu nesta segunda-feira (28) a comunicação de que deixará o comando da estatal e que será substituído por Adriano Pires.
A informação tinha sido confirmada à reportagem por aliados do militar e auxiliares do Palácio do Planalto e do Ministério de Minas e Energia.
Presidente da Petrobras cai em meio a vários aumentos
No início da noite, o Palácio do Planalto confirmou a troca e anunciou a composição do novo conselho.
A demissão do militar ocorre após uma série de desgastes com o presidente Jair Bolsonaro (PL) em razão do mega-aumento dos preços nos combustíveis promovido pela empresa.
Para ocupar seu lugar foi indicado o nome de Adriano Pires, atual diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).
De acordo com informações do UOL, como forma de convencer Adriano Pires a aceitar o cargo, Jair Bolsonaro prometeu privatizar a estatal caso seja reeleito.
A informação deixou o ministro da Economia, Paulo Guedes, empolgado, mesmo não concordando plenamente com a escolha de Adriano para o cargo.
O presidente teria informado a eles que a estatal lhe dá "muita dor de cabeça" e que está convencido de que o melhor é se livrar da empresa, segundo o UOL. Ele teria completado, ainda, que teme perder eleitores se tornar essa informação pública. Pires é a favor da privatização.
Adriano Pires foi professor adjunto do programa de Planejamento Energético da Coppe-UFRJ e é diretor-fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), consultoria que assessora empresas e associações do setor de energia.
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