Sônia Seixas Leal, 86 anos, ex-patroa de Madalena Santiago da Silva, de 62 anos, resgatada após trabalhar por 54 anos em condições análogas a escravidão, na Bahia, afirmou que não pagava salario para domestica porque a considera uma irmã. O depoimento foi dado para o Ministério do Trabalho no final de março de 2022.
Madalena começou a trabalhar na casa da família ainda criança e não teve direito a estudar. Além de não receber salários, outros direitos também eram cerceados, como a aposentadoria paga pelo INSS.
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Ela atualmente recebe benefícios especiais da Previdência Social para pessoas resgatadas de trabalhos análogos à escravidão.
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