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AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO

Caso Henry Borel: Justiça ouve peritos sobre morte de menino

Foram ouvidos legista do IML e perito contratado pela defesa.

Imagem ilustrativa da notícia Caso Henry Borel: Justiça ouve peritos sobre morte de menino camera Peritos foram ouvidos em audiência de instrução sobre o caso da morte do menino Henry Borel. | Reprodução

Henry Borel morreu no dia 8 de março de 202,1 em um apartamento na Barra da Tijuca, onde morava com a mãe e o padrasto. Laudo de necropsia do IML apontou que ele sofreu 23 ferimentos pelo corpo. A causa da morte teria sido hemorragia interna e laceração hepática. A criança sofreu lesões hemorrágicas na cabeça, lesões no nariz, hematomas no punho e abdômen, contusões no rim e nos pulmões, além de hemorragia interna e rompimento do fígado.

Promotor dá detalhes sobre a morte de Henry Borel; assista!

Peritos foram ouvidos na última quarta-feira (1º), em audiência de instrução sobre o caso da morte do menino Henry Borel. Realizada no plenário do 2º Tribunal do Júri e presidida pela juíza Elizabeth Machado Louro, a audiência durou mais de 12 horas e teve a participação do perito legista do Instituto Médico Legal (IML) Leonardo Huber Tauil, além do perito assistente técnico Sami El Jundi, contratado pelos advogados do ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho.

O perito do IML sustentou que a principal hipótese para a morte de Henry são agressões sofridas pelo menino e ele descartou que isso possa ter ocorrido por manobras de ressuscitação. Segundo ele, é difícil afirmar que as lesões são compatíveis a uma queda da cama, que possa ter lesionado o fígado do menino.

Dr. Jairinho: um histórico de agressões e corrupção

“O traumatismo abdominal foi de alta energia. Nos livros de abuso infantil, quedas baixas são difíceis de causar essas lesões. Eu afirmo que o trauma abdominal foi de alta energia, incompatível com a queda da cama”, disse Tauil.

Já o médico Sami afirmou que sua principal hipótese é que houve erro médico no Hospital Barra D´Or, para onde Henry foi levado por sua mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, possivelmente por massagem cardíaca incorreta. Ele também sustentou que a autópsia feita no corpo do menino foi falha, de má qualidade, executada pelo perito do IML.

“Todas as lesões são compatíveis com os eventos narrados pela mãe e o padrasto. Não encontrei nada contrário a essa narrativa”, disse Sami, ressaltando que não constatou sinais de tortura ou maltrato crônico em Henry.

No dia 13 de junho, será feito o novo interrogatório de Jairinho. Monique foi dispensada, a pedido de sua defesa. A juíza Elizabeth Louro decidirá se eles vão a júri popular.

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