Após a prisão do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, na manhã desta quarta-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro, que anteriormente havia dito que colocaria sua “cara no fogo” por Ribeiro, declarou que a Polícia Federal teria um motivo para prender seu ex-ministro. Para ele, Ribeiro foi afastado “no momento certo” do governo e que deveria “responder por seus atos”.

Já a ex-ministra Damares Alves foi na direção oposta do presidente, saindo em defesa do ex-colega. Em entrevista à coluna do jornalista Guilherme Amado, no Metrópoles, ela disse crer que Milton Ribeiro conseguirá provar sua inocência. Ao mesmo tempo, ela atacou o pastor Arilton Moura, outro alvo das investigações.

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“Ele (Milton Ribeiro) sempre se mostrou uma pessoa íntegra e correta, já não posso falar o mesmo do tal pastor lobista Arilton, que na minha opinião não tem nada de pastor”, apontou Damares, que é pré-candidata ao Senado pelo Republicanos, partido ligado à Igreja Universal.

Ao contrário de Bolsonaro, Damares não mudou de postura em relação ao ex-ministro da Educação. Desde que os escândalos vieram à tona, ela defende Ribeiro.

“Milton é uma pessoa amada e honrada. Se algum assessor aprontou, tem que ser punido o assessor e não este grande ser humano que é o meu pastor Milton”, declarou.

Diferente de Bolsonaro, Damares mantém opinião sobre inocência de Milton Ribeiro. Foto: (Foto: Reprodução Agência Brasil)

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