Desde ontem (18) até o dia 22 de julho, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realiza o Treinamento dos Recenseadores do Censo 2022. Essa é a última etapa de seleção dos candidatos que devem trabalhar na coleta domiciliar do Censo Demográfico deste ano. No Estado do Pará, mais de 6 mil candidatos estão sendo treinados, sendo 1.648 da Região Metropolitana de Belém (RMB), o que corresponde a mais de 27% do total.
Os candidatos serão submetidos a uma prova teórica de caráter eliminatório no último dia de treinamento. Para serem considerados aptos à contratação, eles devem acertar, no mínimo, 50% do teste, correspondente à nota 5. Além disso, os candidatos devem ter 80% de frequência, o que significa que podem faltar apenas um dia.
De acordo com o chefe da Unidade do IBGE no estado do Pará, Rony Helder Cordeiro, serão 2 milhões de domicílios pesquisados pelos recenseadores no estado do Pará. Por isso, o treinamento é a ferramenta que garante um levantamento seguro e confiável, que busca entender a realidade do país. No dia 1º de agosto, os recenseadores classificados dão início a pesquisa de campo do IBGE.
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“O treinamento está sendo feito no estado do Pará, mas também no Brasil. Estamos iniciando a última etapa de seleção dos recenseadores do Censo 2022. Nós estamos focando justamente o aprendizado dessa equipe que está sendo treinada. Os candidatos vão entender sobre os setores censitários, os questionários básicos e de amostra e, até mesmo, a própria conduta de abordagem. Concluindo essa etapa eles vão estar aptos a cumprir a função de recenseador”, afirmou Rony Helder.
QUILOMBOLAS
Segundo Allan Bezerra, coordenador censitário da subárea do Marco, durante cinco dias, os candidatos têm acesso ao conhecimento necessário para realizarem o levantamento de forma fidedigna. “Os assuntos são de diversos tipos. A gente tem vários conceitos que são necessários serem aplicados em campo, por exemplo, domicílios e estabelecimentos. Eles estão aprendendo tudo isso em sala, o que é um domicílio particular, um domicílio improvisado, domicílio coletivo, conseguir distinguir tipos de logradouros, os públicos, privados. Tudo isso é ensinado para que eles cheguem em campo e consigam reproduzir o padrão esperado pelo IBGE”, disse.
Ainda conforme o coordenador de subárea, em 2022, o Censo vem com uma novidade na pesquisa de campo: um questionário que inclui as particularidades da população quilombola. “O Pará é uma região que tem muita população tradicional, tanto população indígena quanto população quilombola. O Censo vai ter um questionário diferenciado que vai contemplar pela primeira vez a população quilombola. Antes eles eram englobados junto com a população geral, mas agora vão ser consideradas todas suas peculiaridades”, esclareceu.
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