Celular do diretor da Caixa achado morto passará por perícia

As circunstâncias da morte de Sérgio Ricardo Faustino Batista, diretor de Controles Internos e Integridade da Caixa Econômica Federal, ainda é algo que intriga a sociedade e um mistério que a polícia está prestes a desvendar. O Executivo foi encontrado morto na área externa do edifício-sede da instituição, no Distrito Federal, na última terça-feira (19).

O departamento que Sérgio Ricardo comandava era responsável pelo recebimento de denúncias, inclusive as de assédios sexual e moral. A diretoria está relacionada com o recente escândalo envolvendo Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa, que perdeu o cargo após uma série de denúncias de assédio moral e sexual.

Além do assédio: Caixa pagou obras na mansão de Guimarães

Considerado peça-chave nas investigações, o celular do diretor já está em posse da polícia para ser periciado. Os técnicos vão acessar o conteúdo do aparelho, como as trocas de mensagens, e analisar se as denúncias contra Guimarães têm relação com a morte de Batista, já que os dois tinham uma relação bem próxima.

Assédio sexual: 'existem dezenas de Pedros dentro da Caixa'

A polícia suspeita que os dois podem ter trocado mensagens sobre as denúncias. O laudo da perícia deve ficar pronto em até 20 dias. Sérgio Ricardo estava na Caixa desde 1989.