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ASSÉDIO

Funcionário do Burguer King era obrigado a ficar em freezer

O funcionário Paulo Ricardo Almeida de Jesus recebia punições de seu gerente por erros considerados normais e ainda por rivalidade de torcida de futebol

Imagem ilustrativa da notícia Funcionário do Burguer King era obrigado a ficar em freezer camera As situações, segundo a vítima, ocorriam por conta de divergências futebolísticas | Reprodução/Web

O mundo atrás dos balcões de redes de fast food, em grande parte, ainda é desconhecido pelo grande público. Situações pavorosas, como a que repercute atualmente, chegam a causar nó no estômago, e literalmente frio na barriga.

Com apenas 17 anos na época, em 2018, Paulo Ricardo Almeida de Jesus passou por momentos de terror em seu antigo emprego, na rede de fast food Burger King. O jovem chegou a ser colocado dentro de um freezer a -18ºC.

O relato de assédio moral rendeu, em julho, ganho de causa num processo trabalhista. Além disso, no processo está anexado punições como receber lanche sem carne, xingamentos e até agressões físicas. Para o jovem, todos os problemas tinham uma causa: divergências futebolísticas.

São paulino fanático, Paulo convivia diariamente com seu gerente, que supostamente pertencia a Pavilhão Nove, torcida organizada do Corinthians.

PUNIÇÕES

De acordo com o jovem, a violência verbal fazia parte do dia a dia na lanchonete desde a troca do antigo gerente. Em certa ocasião, o funcionário, que na época era instrutor, deixou uma carne cair no chão. Como forma de punição, o novo gerente lhe desferiu um murro e o colocou dentro do freezer por 5 minutos.

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MEDO DE PERDER O EMPREGO

Paulo Ricardo avalia que suportava a situação por medo de perder o emprego. Morando com o pai no Capão Redondo, zona sul de São Paulo, dentre suas obrigações dentro de casa, estavam ajudar a pagar as contas de luz e água.

VIRADA DE PÁGINA

Hoje em dia, aos 20 anos, o jovem deixou o setor de alimentação e trabalha em uma rede de artigos esportivos. Ele afirma que não guarda mágoas da empresa, entretanto, ficou traumatizado com as atitudes do antigo chefe.

O QUE DIZ A EMPRESA

Em nota enviada para o portal UOL, o Burger King afirma que, assim que receberam a denúncia, houve uma apuração sigilosa. "Foi feito um trabalho rigoroso de apuração e quando confirmadas as alegações, o funcionário em questão [gerente] foi desligado da empresa”.

Ainda de acordo com a rede de restaurantes, "o bem-estar e segurança de seus funcionários é prioridade e, por isso, todas as denúncias recebidas são investigadas de maneira imediata. Caso a denúncia seja considerada procedente, imediatamente iniciamos os protocolos internos para aplicação e tratamento das medidas cabíveis".

Por fim, a rede de fast food afirma que investe em formação e num plano de carreira “"no qual pessoas mais jovens acabam assumindo papéis de liderança".

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