“Um mal súbito”. Foi assim que a morte de Walter Henri Maximilien Biot, de 52 anos, foi resumida pelo próprio companheiro, o cônsul alemão no Rio, Uwe Herbert Hahn. Agora, a Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga o caso, que aconteceu na noite da última sexta-feira (5).
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Walter foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel (Samu) ainda no imóvel, localizado na rua Nascimento Silva, em Ipanema. A equipe de resgate observou que mesmo no momento dos primeiros-socorros foi possível observar lesões no corpo da vítima, inclusive cabeça e nádegas, além de estar passando por uma parada cardiorrespiratória.
O cônsul alemão informou que o companheiro teria caído depois de ter sofrido um mal súbito. Ele costumava tomar pílulas para dormir, além de ter o hábito de beber muito. O corpo de Walter foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) para perícia e a 14ª DP (Leblon) não descarta a suspeita de agressão física.
O médico do Samu, Pedro Henrique, foi acionado por volta das 20h e se recusou a atestar o óbito do companheiro do cônsul alemão. Então os bombeiros acionaram a Delegacia de Homicídios, que declinou, a princípio, o caso para a distrital.
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