Um assassinato brutal chocou a comunidade do esporte no último domingo (7), quando o lutador de jiu-jitsu Leandro Lo foi alvejado com um tiro na cabeça dentro de um clube em São Paulo. Ele não resistiu ao ferimento e morreu no hospital.
Um amigo do atleta, campeão mundial de jiu-jitsu, falou sobre o momento em que o Leandro foi baleado na cabeça durante uma briga no Clube Sírio.
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“Quando todo mundo achou que tinha acabado a confusão, ele [o PM] deu quatro passos para trás e voltou. Tirou uma arma da cintura e atirou à queima-roupa na cabeça”, relatou o amigo.
Em entrevista, o amigo, que preferiu manter o nome em sigilo, ainda lamentou a morte do lutador. “Um dos melhores amigos que eu tinha. Campeão dentro e fora do tatame”, disse.
BRIGA
Segundo disse o advogado da família de Lo, Ivan Siqueira Junior, o lutador teve uma discussão com o PM. Para acalmar a situação, o atleta imobilizou o homem que, após se afastar, sacou uma arma e atirou uma vez na cabeça do lutador.
Uma testemunha, que não quis ser identificada, disse que o autor do disparo estava sozinho e provocou Lo e cinco amigos.
“Ele chegou, pegou uma garrafa de bebida da nossa mesa. O Lo apenas o imobilizou para acalmar. Ele deu quatro ou cinco passos e atirou”, disse.
O atleta foi socorrido e levado ao Hospital Municipal Arthur Saboya, no Jabaquara, na Zona Sul de São Paulo, mas teve a morte cerebral constatada.
VELÓRIO E PRISÃO
O corpo de Leandro Lo será velado e sepultado nesta segunda-feira (8), no Cemitério do Morumbi.
Durante a tarde de domingo (7), a Polícia Civil de São Paulo prendeu o policial Henrique Otávio Oliveira Velozo após a Justiça determinar a sua prisão temporária por 30 dias.
O PM era procurado após fugir da cena do crime, segundo testemunhas. Ele se apresentou à Corregedoria da PM.
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