A leitura oficial da Carta pró-democracia será na quinta-feira (11), na Universidade de São Paulo (USP), em ato organizado por juristas e movimentos sociais. Até o momento, o documento soma quase 900 mil assinaturas e defende as urnas eletrônicas e o Estado Democrático de Direito.
A carta afirma que. “Nossas eleições com o processo eletrônico de apuração têm servido de exemplo no mundo. Tivemos várias alternâncias de poder com respeito aos resultados das urnas e transição republicana de governo. As urnas eletrônicas revelaram-se seguras e confiáveis, assim como a Justiça Eleitoral”.
Nesta quarta-feira (10), 42 artistas se uniram e divulgaram um vídeo em que aparecem fazendo a leitura da carta em defesa da democracia. Marisa Monte, Anitta, Caetano Veloso, Fernanda Montenegro, Juliette, Chico Buarque, Milton Nascimento, Manu Gavassi, Luísa Sonza, Djavan, Wagner Moura, entre outros são alguns dos artistas que participaram da campanha.
Vamos celebrar a Democracia! Assine a carta às brasileiras e aos brasileiros em Defesa ao Estado Democrático de Direito!#CartaPelaDemocracia #EstadoDeDireitoSempre
— Caetano Veloso (@caetanoveloso) August 10, 2022
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O documento que será lido na faculdade não cita diretamente Jair Bolsonaro (PL), mas critica com contundência "ataques infundados" ao sistema eleitoral e ao "Estado democrático de Direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira".
Nomes importantes assinaram a carta
Candidatos à presidência, ex-ministros, ex-presidentes, artistas e empresários assinaram a carta em defesa da democracia. Responsáveis pela carta fizeram um levantamento das assinaturas divididas por profissões e divulgaram que ela já foi assinada por 28.868 engenheiros; 15 mil médicos; 8.973 desempregados; 6.619 policiais; 5.045 enfermeiros; 4.231 magistrados; 4.217 motoristas; 727 porteiros e 519 delegados de polícia.
Personalidades como Chico Buarque, Fernanda Montenegro, Gal Costa, Zélia Duncan, Maria Bethânia, Bruno Gagliasso e Djamila Ribeiro assinaram o documento. Além deles, ex-ministros do STF como Joaquim Barbosa, Francisco Resek e Nelson Jobim, também são signatários. Ao todo 12 ex-ministros do STF assinaram a carta.
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Pré-candidatos à Presidência como Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) também assinaram a carta. O documento é inspirado na “Carta aos Brasileiros” criada em 1977 e que defendia a volta do Estado Democrático de Direito durante a ditadura civil-militar brasileira, no governo do ex-presidente Ernesto Geisel.
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