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DIETA

Jejum intermitente reduz peso, mas não a gordura

Estudo foi realizado com 90 pessoas obesas entre 25 e 75 anos.

Imagem ilustrativa da notícia Jejum intermitente reduz peso, mas não a gordura camera Jejum intermitente não necessariamente para a diminuição da gordura, revela estudo. | Divulgação

Um estudo clínico revelou que a alimentação com restrição de tempo, conhecida como jejum intermitente, é melhor para a perda de peso, mas não necessariamente para a diminuição da gordura.

A prática, caracterizada pela alimentação em janelas de 10 ou menos horas seguida por jejum, também trouxe melhores resultados para a pressão arterial e o humor, quando comparada a um programa de alimentação de 12 horas ou mais. Especialistas, entretanto, dividem-se quanto aos reais benefícios deste tipo de dieta.

Realizado com 90 pessoas obesas entre 25 e 75 anos, o trabalho desenvolvido na Universidade do Alabama em Birmingham, nos Estados Unidos, apontou que os pacientes que fizeram o jejum tiveram uma perda de peso de 2,3 kg a mais do que o grupo de controle.

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Não foi identificada, entretanto, perda de gordura total significativa, ainda que, em uma análise secundária, os dados tenham indicado diminuição segmentar de gordura na região do abdômen.

O estudo clínico não deixa claro como ocorreu a diminuição do peso, já que não houve variação da gordura corporal. Segundo especialistas, o emagrecimento pode ser reflexo de variáveis como a hidratação ou alterações hormonais. De acordo com a pesquisa, também não houve perda significativa de massa magra, ainda que estudos anteriores apontem que essa possa ser uma limitação da dieta.

“Não existe nenhuma indicação do jejum como uma estratégia de emagrecimento nas principais recomendações. O que a gente tem são alguns benefícios metabólicos, como a resistência insulínica”, diz a endocrinologista do Hospital Mater Dei de Belo Horizonte Patrícia Corradi.

Ainda assim, para Conrradi, vale a pena apostar nesse tipo de programa alimentar se o paciente se adaptar bem à prática. “É uma forma de induzir o déficit calórico a partir da restrição do número de refeições, sendo que essas refeições precisam necessariamente ter o número de calorias controladas.”

Todos os participantes da pesquisa, publicada no início de agosto na revista JAMA Internal Medicine, foram orientados a fazer atividade física e a ter uma dieta hipocalórica, com 500 calorias a menos do que a sua taxa metabólica em repouso.

O estudo foi feito em 14 semanas e 80% dos pacientes eram mulheres. A janela de consumo do jejum intermitente foi entre 7h e 15h. Isso quer dizer que, antes ou após esse horário, os participantes não poderiam comer.

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