Na noite da última quinta-feira (1º), a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, escapou ilesa de uma tentativa de homicídio cometida pelo brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel, residente na Argentina. O homem tentou disparar uma pistola contra ela, mas a arma falhou e ele acabou preso.
Ao participar da cerimônia de abertura oficial da 45ª Expointer, em Esteio, no Rio Grande do Sul, na tarde desta sexta-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse lamentar o atentado, mas deixou claro não ter nenhum tipo de simpatia ou admiração por Cristina. "Lamento, apesar de não ter nenhuma simpatia por ela. Não desejo isso para ela", declarou.
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Candidato à reeleição, Bolsonaro aproveitou a oportunidade para lembrar o dia em que foi esfaqueado. O episódio marcou a campanha presidencial, em 2018. Segundo ele, na época, "a esquerda ficou calada".
"É um risco que todo mundo corre. Eu quase morri em 2018 e não vi a esquerda se preocupando comigo", acusou. "Quando levei uma facada teve gente que vibrou por aí. Lamento. Já tem gente querendo botar na minha conta esse problema. O agressor ainda bem que não sabia mexer com arma. Se soubesse, teria sucesso", complementou.
O chefe do executivo também disse esperar que as circunstâncias envolvendo o atentado à Cristina Kirchner sejam apurados.
"Nós temos coração, nós queremos o bem e lamento o ocorrido. Espero que a apuração seja feita para ver se saiu da cabeça dele ou de alguém que por ventura o tenha contratado", concluiu.
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