O presidente Bolsonaro participou do desfile de 7 de setembro que aconteceu em Brasília em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil. Também compareceram ao desfile o vice-presidente Hamilton Mourão, ministros do governo federal, chefes de Estado de três países de língua portuguesa e outras autoridades.
Bolsonaro ainda citou o golpe de militar de 1964 durante café da manhã hoje no Palácio da Alvorada e disse que a "história pode se repetir". O discurso foi feito pelo presidente a um grupo de apoiadores em sua residência oficial antes que ele partisse para a cerimônia militar de comemoração do bicentenário da Independência do Brasil, na Praça dos Três Poderes.
"Queria dizer que o Brasil já passou por momentos difíceis, mas por momentos bons: 22, 65, 64, 16, 18 e agora 22. A história pode se repetir, o bom sempre venceu o mau", disse Bolsonaro.
É o segundo desfile na Esplanada dos Ministérios que Bolsonaro participa desde que se tornou presidente. O primeiro foi em 2019, quando assumiu o governo. Já em 2020 e 2021, as comemorações foram realizadas em uma pequena cerimônia no Palácio da Alvorada devido a pandemia da Covid-19.
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Rodrigo Pacheco ( presidente do Senado Federal), Arthur Lira (presidente da Câmara dos Deputados) e Luiz Fux (presidente do Supremo Tribunal Federal), foram convidados para a cerimônia, mas não compareceram.
Rodrigo Pacheco comentou em uma rede social que as comemorações do 7 de Setembro "precisam ser pacíficas, respeitosas e celebrar o amor à pátria, à democracia e o Estado de Direito".
Já Arthur Lira fez uma postagem lembrando os 200 anos da Independência do Brasil.
Há 200 anos, começava a nascer o Brasil de hoje,com um futuro de desafios, decisões difíceis mas necessárias e grandes conquistas a alcançar. O 7 de set de 200 anos atrás continua ecoando nas ações e nos compromissos de todos! O Brasil independente é sempre o q olha para frente.
— Arthur Lira (@ArthurLira_) September 7, 2022
Alguns apoiadores de Bolsonaro faziam manifestação a favor do governo nas proximidades do 7 de setembro. Eles carregavam faixas antidemocráticas, algums pediam ao presidente Bolsonaro intervenção militar e ruptura democrática. Essas reivindicações são contrárias à Constituição.
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